Autodesenvolvimento

Como vencer o Desânimo

16:38


Se você se considerar desanimado, aqui vão algumas dicas:


1. Altere o foco

O desânimo geralmente vem de algum fato ou de um grupo de acontecimentos que afetam nossa motivação.

Esse problema já foi muito estudado, desde a antiguidade. A solução a que quase todos chegam é a de que precisamos desviar o foco para outros pontos.

Por exemplo, se está desanimado com seu emprego, pense nos seus filhos, na sua saúde, no seu hobby, em alguma coisa que esteja indo bem na sua vida. Se nada estiver indo bem, coloque uma música alegre, ou pense em eventos felizes do passado. Você pode também repetir algumas frases positivas.

É simplório, porém funciona. A mente distrai-se temporariamente e você consegue se livrar da negatividade.

Importante frisar que a mudança de foco não é uma solução definitiva. Você está desviando a atenção e tirando o desânimo da superfície da mente.


2. Mude seu corpo

Quando estamos desanimados, a tendência é ficarmos sérios. Olhamos para baixo, falamos devagar, nos movemos devagar, deixamos ombros e cabeça arriados.

Uma técnica que funciona muito bem é você mudar a maneira como porta o seu corpo para enviar sinais diferentes ao cérebro. Respire fundo, deixe a coluna ereta, abra um sorriso de orelha a orelha, olhe para cima. Ponha-se na sua posição mais poderosa, mesmo que não esteja se sentindo bem.

O que acontece quando fazemos isso é uma inversão: em vez do corpo seguir a mente, a mente passa a seguir o corpo.


3. Investigue profundamente

As duas primeiras técnicas contra o desânimo são superficiais. Funcionam, porém são momentâneas. Servem como uma aspirina para combater uma dor crônica: passa na hora, mas acaba voltando.

Se você quer investigar a fundo o problema do sofrimento humano, pode empenhar-se nisso junto com um profissional da psicologia, individual ou num grupo específico. Isso sim te ajudará a remover o desânimo.

Luciana Sereniski
CRP 12/06912

Autodesenvolvimento

Hoje é o Dia das Mães

12:01


Segunda-feira: Dia das Mães

É hoje porque você acordou bem cedo e fez suco de laranja no espremedor manual, antes do seu filho ir à escola porque está esfriando e ele pode gripar. Você é mãe. Mãe não tem preguiça se é para proteger seu filho. 

É hoje porque mesmo extremamente cansada, no final do dia você sentou ao lado do seu filho e o ajudou a estudar física, mesmo não sabendo nada. E ele achou o máximo aquela dica que você deu. Dica? Você nem percebeu, e nem sabe de onde veio, mas veio, afinal você é mãe. Mãe realiza milagres.

Terça-feira: Dia das Mães

É hoje porque você controlou o tempo do seu filho no computador e se manteve firme perante a ira dele e as milhões de justificativas que ele ia dando enquanto se encaminhava bravo para o quarto. Seria tão mais fácil você não ter feito isso. Mas você é mãe. Mãe não tem medo da luta se é para salvar seu filho.

Quarta-feira: Dia das Mães

É hoje porque você ficou aliviada quando seu filho voltou do encontro com seu amor. Era nítido que ele estava muito bem. E você é mãe. Mãe consegue dividir seu filho com alguém, se esse alguém o faz feliz.

É hoje porque você teve que ter aquela conversa desagradável porque seu filho estava passando dos limites, Mas você é mãe. E mãe não é cega. Mãe enxerga tudo, até de olhos fechados e não se omite.

Quinta-feira: Dia das Mães

É hoje porque você ficou sabendo que alguém ofendeu seu filho. E você é mãe. Será que eles não sabem? Com sofrimento no coração e a bravura de um leão você foi defende-lo. Mãe não tem limites quando é para devolver o sorriso e a confiança ao seu filho.

Sexta-feira: Dia das Mães

É hoje porque você foi comprar algo para você e ao olhar para o lado viu aquele tênis que seu filho está pedindo há tempos. Não pensou duas vezes. Optou pelo dele. Você é mãe. Mãe fica feliz mesmo quando pode dar o que um filho precisa ou deseja.

Sábado: Dia das Mães

É hoje porque seu filho apontou coisas em você que te deixaram triste. Mas ele estava certo. Mãe aceita com humildade que também erra.

Domingo: Dia das Mães

É hoje porque você disse que ia chover e pediu para ele não esquecer o guarda-chuva.

É hoje porque disse que ia esfriar e pediu para ele levar um casaco.

Disse que estava receosa, mas que o deixaria ir ao acampamento com amigos, porque confiava nele.

Disse que tudo ia ficar bem, e derramou lágrimas escondida quando o abraçou, e não quis que ele percebesse que também estava com medo.

E disse que se orgulhava muito dele, no dia em que ele não passou no vestibular.

No dia em que ele perdeu o jogo.

No dia em que ele perdeu quem amava.

Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo, segunda.....

Você o levou ao médico, ao dentista, ao psicólogo, ao nutricionista, a aula de inglês, de música, de pintura. Ficou acordada esperando ele chegar da balada, só dormiu quando ligou dizendo que estava em solo seguro, naquela viagem. Você ouviu aquelas músicas barulhentas com ele, o lembrou do banho, de escovar os dentes, ouviu mil reclamações quando o fez comer verduras e ganhou aquele beijo quando o liberou para um sanduiche e batatas fritas.

Triturou beterraba, cenoura e adicionou ao feijão, e jurou quando ele perguntou, que não fez, tudo para aumentar os nutrientes para ele: Isso só quem é mãe vai entender. 

Arrumou seu armário que estava uma bagunça, mas não esqueceu de chamar sua atenção para ele não se acostumar.

Fez de conta que não viu que ele não arrumou a cama, antes de sair. Você entendia que aquilo era pequeno demais para se tornar um problema.

Não titubeou quando precisou brigar pela nota baixa, alegando que ele tinha tempo para estudar, mas a vontade era mesmo abraça-lo porque entendia que ele estava ali na sua frente, sentindo-se fracassado.

Puxa, você fez tudo isso hoje. Vai fazer um pouco mais amanhã, depois, na próxima semana, mês que vem. E achou tudo simples, fácil, e pensou não ter feito nada. Você é mãe. Mãe é incansável. E se considera a pessoa mais feliz do mundo se num único dia é recompensada com um presente, flores, ou um telefonema. Mas legal mesmo é quando ele te abraça e diz que te ama. Embora seu maior presente é ver seu filho feliz todos os dias. 

Ser mãe é a oportunidade que Deus nos deu de chegarmos o mais perto da perfeição. Não pelas centenas de coisas que fazemos por eles todos os dias, mas pelas coisas que não conseguimos e que nos motivam a buscar  ser melhores a cada minuto. 

Mãe que é mãe, NÃO JULGA, NÃO CONDENA, NÃO COMPACTUA COM ERROS, MAS JAMAIS ABANDONA um filho, mesmo que ele erre. E é isso que a torna quase perfeita, porque nenhum amor é mais incondicional que amor de mãe.

E mãe só não é perfeita porque deita na cama toda noite, após ter percorrido essa maratona e pensa: Eu poderia ter sido melhor.

Luciana Sereniski
CRP 12/06912


Autodesenvolvimento

Quais os principais Tipos de Sofrimento e sua Finalidade?

17:24


Existem basicamente 4 tipos de Sofrimento:

1 - Sofrimento que gera sofrimento - exemplo: uma dor psicológica que gera uma dor física ou vice versa.

2 - Sofrimento pela forma incorreta de encararmos a vida - sofrimento gerado pelos nossos apegos: meu carro, meu trabalho, minha casa, meu filho - e não  aceitação da impermanência das coisas.

3 - Sofrimento pelos falsos desejos, por aquilo que não consigo alcançar.

4 - Sofrimento resultante do Condicionamento - ele abarca a educação incorreta, a convivência social pouco saudável que propicia agregados físicos e mentais contaminados: crenças sobre a vida, morais, religiosos, entre outros.

A necessidade do sofrimento é devido a falta de consciência dos conteúdos inconscientes, que só conseguem se pronunciar para serem resolvidos em nós e para nós quando situações negadas, temidas, recusadas vêm à tona. Sofrimento não tem a finalidade de trazer prejuízo, ao contrário, quer a evolução do Ser em sua totalidade. Pessoas que já se tornaram inteiras, podem passar pelas mesmas situações caóticas, mas sem o sofrimento. Além da aceitação da situação, aprenderam a usar todas as capacidades para resolver as questões e não lutar contra elas.

Pessoas inteiras não são pessoas perfeitas, mas pessoas que tomaram consciência de seus aspectos, positivo e dito negativo, e buscam se melhorar constantemente. Tomar consciência do seu lado negativo, sua “feiura”, não é dizer: “eu sei que sou egoísta”, mas mergulhar no seu egoísmo sem mecanismos de defesa e assumir, quando assim é: “Sim, sou egoísta, sou capaz de prejudicar o outro, fazer maldades para ter isso só para mim. Já fiz isso, aquilo, aquilo, quero fazer aquele outro, etc... . Ou não fiz porque meus valores não permitem, mas é meu desejo”. Sem justificar , apenas assumir, seja lá o que for, e em que nível for. Assumir para Si Mesmo e perceber a influência disso nos seus problemas e buscar uma forma de à partir de então fazer diferente. 

Assumir que sua inveja não é "branca", mas de um "escuro" reluzente, que sua desonestidade é a mesma de um político corrupto ou até mais, mas que você prefere manter a farsa de bem sucedido. Enfim, é olhar no espelho e se enxergar. Não é publicar nas redes sociais, estampar nos jornais. O que vale é nosso próprio reconhecimento. E então a energia que estava represada na ânsia de me esconder de mim volta a estar disponível na consciência para eu tentar resolver a questão. 


Julgar-se, culpar-se não faz parte do caminho da consciência e resolução das questões que trazem sofrimento ou iriam trazer se não viessem à tona por livre vontade. Seria somente agregar mais sofrimento. Ação e transformação é necessário. 

O sofrimento que temos quando por desejo tomamos consciência, frustra nosso ego, faz com que ele seja obrigado a se transformar. O sofrimento que temos quando a feiura que foi impedida de sair, cresceu se transformando num monstro e irrompeu no ego, não frustra, mas destrói totalmente o ego, como se ele se transformasse num quebra cabeças com as peças jogadas ao alto. Como montar uma figura que num primeiro e talvez extenso tempo não terá a imagem compreendida?

O excesso de sofrimento, por algo que foi muito tempo negado pode impedir a reconstrução de um ego saudável e da possibilidade de autodesenvolvimento. O sofrimento por algo se mantém porque ou não queremos, ou não conseguimos perceber a realidade que está subjacente, o aprendizado que está batendo a porta.  Demos aval ao ego para ser o dono da casa e nos impusemos a função de mordomos.

O ego frustrado diminui seu poder, enquanto nosso Eu verdadeiro encontra espaço para surgir, até o momento total de consciência, onde o sofrimento desaparece. Pessoalmente não conheço alguém sem sofrimento algum, mas conheço muitas pessoas com grande controle e consciência, manipulando a sua própria vida, como deve ser. 

Dos quatro tipos de sofrimento, o que pode ser o mais difícil de resolver é o resultante do condicionamento. Aquele que aprendemos com as pessoas que um dia confiamos, ou ainda confiamos. Jung dizia que a consciência é passível de ser domesticada como um papagaio, mas isso não se dava com o inconsciente: “SE EU SOFRER TUDO ACABARÁ BEM”. Um exemplo de uma crença inconsciente e de difícil modificação: uma pessoa querida sai em viagem e enquanto ela não chega e avisa você fica ansioso, incomodado, atento, se a pessoa liga da estrada pelo telefone já se altera esperando que seja uma notícia ruim. Enfim, fica inteiramente preocupado. Quando a pessoa chega e avisa que está tudo ok a preocupação se dissipa e tudo volta ao normal. Você foi ensinado que precisa ficar angustiado quando alguém que você ama entra em alguma situação desconhecida e quando você recebe a notícia que nada de ruim aconteceu, inconscientemente associou a tudo ter saído bem, à sua preocupação. E então se preocupa para que tudo vá bem, toda vez que a situação acontece. E assim cria uma crença de que se preocupar (Sofrer) é o que faz tudo dar certo. Só que não. É uma crença absurda e equivocada, já que o sofrimento que você fica é o que de fato poderia emanar uma energia negativa para a situação e para você.

Como mudar uma crença, entre tantas, como a de ficar com medo (sofrer) por algo como se isso diminuísse a possibilidade de algo temido acontecer ou não acontecer? São muitas crenças aprendidas dizendo que sofrer é bom. E alterar isso depende de consciência e ação. 

Nosso ego não querendo mudar essas crenças, como uma criança birrenta, nos impõe que continuemos a executar os mesmos rituais de sofrimento que aprendemos e forja situações para continuarmos a acreditar. Se enfrentamos o ego, sofremos, mas de uma forma diferente da que nos foi ensinada, sofremos agora conscientemente, com a finalidade de se posicionar como o dono da casa. 

O sofrimento não é agradável, mas ainda é essencial. Quanto mais sofrimento mais estamos enfrentando nosso ego para existir na totalidade, no caso das crenças. Quanto mais sofremos pelos desejos não realizados e pela não aceitação da realidade, mais estamos perto de aceitar que somos mais do que o ego nos impõe. Mas que tal mudar a crença de que o que se passa até a resolução da questão não é um sofrimento? E sim uma grande oportunidade de mudança para melhor? 

Pouco sofrimento mostra duas coisas: Ou já somos seres vivendo na Totalidade Consciente ou estamos evitando entrar nessa brincadeira chamada Vida, onde a Vida só começa de fato quando encaramos o espelho e nos deparamos com nosso Eu Total. Até lá é tudo uma grande ilusão.

Luciana Sereniski
CRP 12/06912

Autodesenvolvimento

Resoluções do Poder Feminino

14:23


Em vários momentos do meu trabalho busquei livros que me esclarecessem o motivo pelo qual as mulheres com excelentes qualificações profissionais chegavam ao meu consultório queixando-se das condições de trabalho, da insatisfação com sua carreira profissional, não tendo certeza se o trabalho que desejavam realizar era mesmo aquele, queixavam-se da diferença entre a entrega profissional e o seu rendimento financeiro.

Outras mulheres, capazes, inteligentes, não conseguiam progredir, quiçá sentirem satisfação ou verem seu tão desejado sucesso profissional, proveniente segundo elas da falta de condição financeira para investirem em si mesmas. 

Outras chegavam com queixas referentes aos seus relacionamentos com o esposo, namorado, filhos, mas ficava evidente no decorrer do processo que era proveniente às suas crenças errôneas sobre sua capacidade profissional, e que as suas frustrações iam prejudicando ainda mais sua autoimagem e consequentemente a relação com as pessoas que mais amavam. 

Se eu prosseguisse, relataria centenas de queixas femininas em todas as áreas das suas vidas, e que no entanto são unicamente devido a insatisfação no aspecto profissional e consequentemente financeiro. E sem receio algum, afirmo que a resolução deste aspecto resolveria direta e indiretamente as outras dezenas de queixas que me são relatadas diariamente. A mulher quer "Poder" sim, mas precisa merecê-lo com as forças originais femininas, enclausuradas no inconsciente, e não lutando com o mundo masculino, e pelo "Poder" próprio do aspecto masculino, que não é sentido como de sua natureza e portanto fere. 

O mundo que se apresenta tem necessitado cada dia mais das qualidades femininas. Mas essa realidade, onde as mulheres assumem um lugar de dignidade, contribuindo para um mundo melhor e conseguindo manter sua feminilidade não é assim tão comum porque ela é a primeira a duvidar das suas qualidades. Esse comportamento precisa ser totalmente extinto se a Mulher quiser vencer de fato. Ao descobrir que tudo que acontece no seu aspecto profissional e financeiro é resultado do que você acredita de si mesma, você poderá alterar essa autoimagem e consequentemente a relação com seu trabalho, com o dinheiro e com as pessoas que você ama.

Algumas questões que precisam ser revistas, e a terapia é o campo perfeito para isso:

- Na prática o que fazer para melhorar no trabalho e ter um fluxo maior de dinheiro,

- Quais as crenças de pensamento e os padrões de comportamento contrários ao sucesso,

- As resistências psicológicas exclusivamente femininas que impedem o sucesso profissional e financeiro,

- Como enfrentar essas resistências e recuperar o entusiasmo,

- Os princípios da prosperidade.

Poder é a capacidade e habilidade de mudar nossas vidas, de definir nossas necessidades e resolvê-las. Sucesso não é ter muito. Sucesso é Ser e Ter o que você quer.

Qual é o nível de satisfação com seu Poder?

Luciana Sereniski
CRP 12/06912