Relacionamento

Como se relaciona, Uma mulher Ártemis

14:12


O casal Ártemis/Apolo é o modelo mais comumente visto nos relacionamentos que as mulheres tipo Ártemis mantêm com os homens, sejam amigos, colegas, maridos. Ela é atraída por homens cuja personalidade tenha um lado estético, criativo, saudável ou musical. Ele pode ser do setor de assistência ou do criativo. Ele é usualmente seu equivalente intelectual. Um exemplo de relacionamento Ártemis/Apolo foi o de Jane Fonda, atriz, ativista e advogada com seu marido Tom Hayden, político liberal. Suas atuações no mundo são complementares.

 

A mulher tipo Ártemis não vive fascinada por dominar os homens e ter relacionamentos do tipo “mim Tarzan, tu Jane”. Nem vive interessada no relacionamento mãe-filho. Ela evita os homens que insistem em ser o centro de sua vida. Ela sente-se ridícula tentando representar o papel de mulher inferiorizada.


Ambos os parceiros podem ser ávidos pelo mundo ao ar livre e viverem com uma mochila nas costas, ou disputando maratonas, treinando esqui. Sem essa parceria de compartilhamento em meio a natureza, um elemento essencial pode estar faltando na parceria. Mas, esse relacionamento também corre o risco de se transformar  num casamento assexuado, amigável, no qual os parceiros são muito amigos, já que na mitologia Ártemis era irmã gêmea de Apolo. Inclusive casar-se com um homem homossexual pode ser tranquilo para um Ártemis, já que são mulheres totalmente independentes do parceiro e da relação. São as melhores amigas de ex-parceiros.

 

Outro padrão de relacionamento de Ártemis é se envolver com homens que as sustentam. Tal homem é uma pessoa com quem ela se sente à vontade. Se eles têm um filho é a pedido dele.

  

Um tipo de relacionamento comum, mas menos compatível é o tipo Ártemis/Órion, a mulher se apaixona por um homem forte, mas é incapaz de manter o elemento competitivo fora do relacionamento e tenta destruí-lo. Ela pode se ressentir do sucesso dele e o amor entre eles vai minando. Assim como ela pode todo o tempo tentar ir além dele, como se a relação fosse uma competição de esqui. Mas isso pode acontecer num simples jogo de cartas.


Os homens para quem uma Ártemis é “meu tipo de mulher” são aqueles que vão atrás de almas gêmeas irmãs, a parceira feminina de si mesmos. Ou eles são atraídos por seu espírito independente, sua autoconfiança e força de vontade, que eles não possuem.


Ela se apresenta bonita, assemelha-se à Mulher Maravilha que se disfarçou de Diana, nome romano atribuído a Ártemis.


Um terceiro tipo de homem é atraído pela pureza de Ártemis, sua virgindade e identificação com a natureza primitiva, e podem ser homens mais jovens, no final da adolescência ou começo da idade adulta, e podem ser castos. 


Sua sexualidade pode permanecer não desenvolvida ou não expressa, já que para ela relações são secundárias.


Mulheres Ártemis lésbicas pode viver uma relação de gêmeas idênticas, atraindo uma pessoa semelhante à ela. 


Casamento não é o sonho de uma Ártemis, mas quando se casa é muitas vezes com um colega de classe, alguém do trabalho, um competidor e conserva seu próprio nome. 


Luciana Sereniski

CRP 12/06912

Relacionamento

Relação dos Complexos e Paixões

07:42


Você já se apaixonou “loucamente”? Se começou a ler este texto provavelmente sim. Que loucuras já fez por esta pessoa? Vamos considerar “loucura” aquelas ações que teve, as quais não teve controle. Talvez até tenha tentado se conter, mas, rapidamente perdeu para Si Mesmo e desde este apaixonamento começou a ter atitudes incompatíveis com o habitual.
Vamos compreender o que aconteceu na sua Psique?

A paixão é resultado de um afeto. Afeto são mudanças que interferem na nossa dinâmica psíquica e energia vital. Quando somos “afetados” por situações que ainda não estamos conscientes, os afetos nos possuem. Pode ser uma “possessão” leve, o que seria “normal”, mesmo não administrável. Normal no sentido de não me fazer correr riscos que poderiam afetar a própria manutenção da Vida, então essa paixão pode evoluir naturalmente para um estado de Amor. Ou, poderia ser uma “possessão” do tipo “estar com o diabo no corpo”, estar outra pessoa, cometer atos totalmente insanos condenando a própria existência como por exemplo: gastar tudo que tem com a pessoa, para ir vê-la em outra cidade ou país, dar seu dinheiro a pessoa ficando sem nada para pagar seu lugar de segurança como casa, local de trabalho ou até a própria alimentação (dar porque o outro pediu emprestado, dar porque você gastou tudo em roupas para impressionar, dar porque você gastou tudo com presentes para satisfazer essa pessoa); dirigir em alta velocidade para poder estar com essa pessoa ou por alguma sensação ou fofoca para saber se essa pessoa está te traindo; forjar uma situação com alguma mentira da qual se desmascarada poderia perder a credibilidade e talvez amigos, trabalho, coisas já construídas; não conseguir parar de pensar na pessoa, na relação, principalmente se há uma crise, não conseguindo realizar mais nada exceto pensar e tentar formas de manter a pessoa, sem se preocupar se ela te ama, se quer estar com você, se será uma relação saudável, se será feliz com ela. 

Perceba que a condenação da existência não é só aquilo que possa fazer com que você machuque o corpo como na alta velocidade, mas também a alma, o que afetaria negativamente sua psique e logo te “presentearia" com uma patologia como uma depressão, pânico, ansiedade excessiva, até uma psicose, com muitos pensamentos suicidas e às vezes tentativas. Seria um pouco morrer estando vivo.

As possessões são denominadas “Complexos”. Complexo é uma estrutura psíquica dotada de forte carga afetiva que liga entre si representações, pensamentos, lembranças. Seu núcleo é um arquétipo, que numa terapia seria meio caminho andado para a resolução da possessão, saber que arquétipo é o central. E são os “afetos” que disparam os Complexos. Complexos são inconscientes, você não sabe o que tem no seu inconsciente que faz com que ao estar “Complexado” aja de forma a não se reconhecer. São conteúdos que estavam em você, mas que ainda não tinha tido o prazer ou desprazer de cumprimentar. 

Falamos tanto em inconsciente, mas o que é ele que parece tão maléfico, como se fosse um Ser, um lugar perturbador? Não é. O inconsciente não ocupa um espaço em nós, embora se pronuncie no corpo,  é um estado, um estado de desconhecimento do que nos afeta. É aquilo que ainda Não Sou, mas Sou porque me influencia e não posso fazer nada porque não o vejo, assim como um fantasma, uma assombração.  Só que no inconsciente também se encontra tudo de Positivo, Magnífico, Divino que poderei Ser, portanto não é um "lugar" de Medo, mas de visitação obrigatória, sendo mais seguro quando "aceito" conscientemente o passeio. 

Tudo que estou consciente Eu Sou e posso controlar. Tudo que estou inconsciente Não Sou, e é o que tira a liberdade do Eu Sou, e quando o Complexo invade, a consciência é esmagada e perde o seu Poder. Embora nunca total, e é por essa sobra de consciência, mesmo algemada, mas viva, que começamos a trabalhar para resolver, desnudando o Complexo, que é de natureza muito profunda, quase um deus em nós. Por isso que mesmo querendo não conseguimos facilmente vencer os ímpetos desse tipo de Paixão Invasora. 

Se aquilo que porventura chamamos de Amor, for uma dessas paixões, você vai constantemente estar perdendo a cabeça e sempre terá um único resultado: sofrimento (estando juntos ou separados). E não é a separação que resolve, pois pode ser que o Complexo apenas perca força e volte para o estado onde não é visto. Mas acredite, um dia retorna e com mais força em outra relação. É a resolução dessa sombra, que resolve o Complexo e consequentemente a relação. 

Quanto mais uma pessoa é inconsciente, mais ela se conforma com um modelo de comportamento psíquico. E quanto mais consciente, mais a sua individualidade é reconhecida, mais a pessoa se destaca, se diferencia e menos corresponde a expectativa comum da maioria. É uma pessoa imprevisível, interessante, misteriosa, rara, desejável. Portanto pense: que tipo de pessoa você é? Sabendo disso saberá como será o desenrolar, o fim ou a eternidade da relação, não perdendo nunca de vista que Amor só acontece na Consciência.

Luciana Sereniski
CRP 12/06912

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Como se relaciona afetivamente, uma mulher Héstia

16:07



As mulheres tipo Héstia atraem os homens que se sentem atraídas pelas mulheres quietas, não agressivas e autossuficientes, que serão boas esposas. Esses homens são os que se vêem no papel tradicional de cabeças do lar, arrimo da família. Esses mesmos homens podem ser aqueles que dividem as mulheres como “madonas” ou “prostitutas”. As boas são as inexperientes sexualmente, as santas. As más  ou “perdidas” para eles são as sexualmente ativas ou as tipo Afrodite, sedutoras. Esse perfil de homem casa com a primeira, mas não é raro manter romance com a última.


Se Héstia se casa com esse perfil de homem, pode permanecer ignorante quanto aos prazeres da sexualidade porque seu marido pode não querer uma esposa sexualmente sensível e com desejos próprios. 


Muitos casamentos tradicionais bem sucedidos são uniões de um marido tipo Hermes, homem de negócio-viajante-empresário, agilmente negociando com o mundo exterior, com uma esposa Héstia, que mantém aceso o fogo do lar. Esse arranjo pode funcionar e cada um viver bem da sua forma, tendo as suas necessidades supridas. Ela toma a frente na casa, e não está fazendo por ele, mas por ela, mas isso proporciona a ele um lar caloroso, que é vital para seu bom funcionamento emocional e consequentemente seus negócios. Ela aprecia o suporte financeiro que recebe, o qual permite espaço para que ela faça o que importa, enquanto ele age independente também no seu trabalho, e ambos se sentem livres cumprindo seus propósitos. 


Esse tipo de homem não casa com uma Hera ou Atenas, que querem fazer parte do seu sucesso, mas com Héstias que estão felizes preparando um jantar para ele fazer seus negócios, se mostrar no controle. Ela não almeja o controle. Embora ela pareça anônima nessa relação, desta forma, ela se sente o centro de tudo. 


Esta deusa não tem a sexualidade como algo muito importante. Aprecia o sexo quando ele acontece, mas não fica descontente ou pensa que a relação está em risco quando o sexo é ausente na relação. Para o marido o sexo com ela pode ser tipo: “estou em casa”, “um santuário”.


Um relacionamento lésbico com Héstia segue o mesmo padrão sexual. 


Embora a fidelidade para esta deusa não seja tão importante, como seria para uma Hera, ela é fiel como Hera. Ela não precisa de um homem para sentir-se emocionalmente completa. Sem ele sua vida seria diferente, mas não perderia seu significado ou propósito.


Luciana Sereniski

CRP 12/06912



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Como se relaciona afetivamente, uma mulher Deméter

11:32



Deméter é a deusa que representa a mãe, por isso atrai homens que sentem afinidade por mulheres maternais. E não é ela quem escolhe os homens, ela responde à necessidade de um homem por ela e pode também ficar com ele por pena. Essa deusa na mulher faz com que ela não tenha muita expectativa nas relações e sente os homens como menininhos. 

Um tipo comum de relação dessa deusa é um homem ou rapaz imaturo, com um senso de auto-afirmação e dificuldade de agir como homem. Pode ser talentoso, é sensível, mas se sente depreciado ou mal compreendido e ela fecha os olhos para a irresponsabilidade dele. Esse “homem menino” muitas vezes a fere, mas, se ele diz que a aprecia ou lhe diz que é importante para ele, ela o perdoa facilmente.

Suas qualidades maternais e sua vulnerabilidade a tornam a mulher ideal para ser usada por sociopatas. O sociopata age na pressuposição de que suas necessidades o habilitam a receber. Ele não tem capacidade de intimidade. É como se ficasse se perguntando: “o que você tem feito por mim ultimamente?” Ele glorifica suas carências e essa necessidade chama uma mulher Deméter. O relacionamento com um sociopata pode obstruir a vida emocional de uma Deméter por anos e financeiramente ele pode levar até o último centavo.

Outro companheiro típico de Deméter é casar-se com uma mulher semelhante a sua mãe. Como boa nutridora, mulher generosa, responsável e zelosa, ela cuida de suas refeições, compra e cuida de suas roupas, o leva ao médico, dentista, e se necessário organiza sua vida social.

O perfil saudável que Deméter atrai é o “homem família”, porque ele próprio é maduro, generoso e como é fortemente motivado a ter uma família vê nela uma boa companheira, a qual está sempre cuidando, assim como aos filhos do casal. Como ele funciona como ela, também consegue perceber quando outros se aproveitam de sua generosidade e a alerta. Esse é o único perfil que desejará ter filhos com a mulher Deméter. Os outros ou não a ajudarão nos cuidados ou a estimularão a abortar. Essa rejeição a deixará em crise: rejeitar o filho ou o homem que ela cuida como um menininho, e sente como se tivesse que sacrificar uma das crianças. 

Em geral Deméter não tem forte impulso sexual. É uma mulher ardente, afetuosa, feminina, que prefere mais ser abraçada do que fazer amor. É carinhosa, mas não sexy. Algumas se relacionam sexualmente como se estivessem apenas nutrindo o parceiro. 

Para esta mulher o casamento nunca foi um sonho, o que elas querem dessa relação são os filhos mesmo.

Luciana Sereniski
CRP 12/06912
 

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Como se relaciona, uma mulher Atenas

13:22



A mulher Atenas sente-se atraída pelos homens bem sucedidos. Na época de escola, faculdade, ela tende àquele que é a sumidade do departamento. Na empresa se interessa por aquele que se não é no momento se mostra promissor para cargos elevados no futuro. Ela tem faro para designar o vencedor. É atraída pelo poder. Tradicionalmente o busca em todos os aspectos, como companheira, esposa, secretária executiva, aliada de um homem ambicioso e capacitado. O poder para ela é afrodisíaco. 


As mulheres tipo Atenas não tem paciência para homens tipo engraçados, bobões. São também impacientes com os sonhadores, com os que buscam algo elevado espiritualmente, e não tem apreço por homens que tem compaixão demasiada na hora de agir. 

Não acham românticos os poetas que passam fome, nem se estimulam pelos homens que são eternos adolescentes. “Bom coração”, “sensível”, são para ela adjetivos de homens perdedores. 


Em relação aos homens, somente os Herois têm vez. E é ela quem escolhe o homem. Mas ela faz ele acreditar que ele quem a escolheu. Com o mesmo senso de oportunidade de uma negociadora ela pode trazer à tona o assunto de casamento ou de uma aliança de trabalho.

 

Se não tiver um cargo elevado, dará um jeito de, mesmo em função inferior, ser a protegida do chefe, impressionando-o com sua capacidade ou rigor ao executar seu trabalho. Buscará se tornar indispensável o que lhe dá igual satisfação de ter o poder real. Ser uma office-wife ou segunda mandatária dá a mulher tipo Atenas sentimento de afiliação a um “grande homem”, devotando lealdade a ele para sempre ou por longo tempo. 


Elas valorizam os homens que vão atrás do que elas querem, que são fortes e possuem muitos recursos. 


Tipicamente não é uma mulher sensual ou “sexy”, nem dada ao flerte ou ao romantismo. Gosta dos homens como amigos ou mentores e não tanto como amantes. O sexo para ela é o aspecto de um acordo inerente numa ligação particular ou é um ato calculado. Mas uma vez que resolva ser sexualmente ativa ela aprende habilidosamente como fazer amor. 


É normal esta mulher permanecer celibatária por longos períodos enquanto foca seus recursos na carreira ou viver um romance platônico por um homem poderoso, sem a real necessidade de envolvimento sexual. 


Na ligação entre duas mulheres Atenas, ambas são profissionais com grandes realizações, são sentidas como heroinas e mulheres de sucesso e começam como colegas até se tornarem parceiras amorosas. 


Para uma mulher Atenas, com homem ou mulher a base da relação é a lealdade e o companheirismo, mais do que a paixão. O sexo inclusive pode desaparecer com o tempo e não influenciar a relação. 


Como esposa ela vai ser sua aliada social, ajudando-o a fazer alianças. A comunicação com o parceiro em termos geral é ótima, mas em termos de sentimentos a comunicação pode não existir. Ela não tem ciumes sexual do parceiro, vê seu casamento como uma associação mútua vantajosa. A falta de empatia ou compaixão pelos sentimentos vulneráveis ou valores espirituais podem pegá-la de surpresa caso seu marido acabe se apaixonando por outra pessoa. Ainda assim ela conseguirá repeli-lo com pouca emoção. 



Luciana Sereniski
CRP 12/06912

 

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Como se relaciona, uma mulher Perséfone

10:27


A mulher Perséfone tanto com homens quanto com mulheres é uma criança, insegura e juvenil na atitude. É a mulher que costuma dizer ao parceiro: “vamos fazer o que quer que você queira fazer”.

As categorias de homens que são atraídos pela mulher Perséfone: homens tão jovens e inexperientes quanto ela;  homens malandros, atraídos por sua inocência e fragilidade; e homens que não se sentem confortáveis com mulheres maduras.


Ela representa o arquétipo da “garota agradável de boa família”, com um homem malandro. Ele é fascinado por uma garota protegida e privilegiada, exatamente seu oposto. Já ela é cativada pelo magnetismo pessoal, pela aura sexual e personalidade dominadora desse perfil. 


Ela também é a mulher que representa o amor entre os jovens, aquele amor do tipo colegial, da faculdade, o qual algumas vezes fazem essa mulher agir de forma passional, ou irresponsável.


A personalidade Perséfone também é a preferida de homens que não conseguem se relacionar com a mulher emocionalmente madura. Relacionamentos pouco duradouros,  com homens mais velhos são comuns. O modelo patriarcal arquetípico normalmente acontece com a mulher Perséfone. O perfil é um homem mais velho, mais alto, mais experiente, mais esperto. Ela normalmente é mais jovem, mais baixa, mais fraca, menos educada, e algumas vezes menos inteligente para que não consiga enxergar com quem se relaciona. 


Uma outra razão porque os homens podem preferir Perséfones é que são o oposto de suas mães, mulher poderosa e difícil de agradar. E mais uma é que com elas podem se sentir poderosos, dominantes e não ter sua autoridade desafiada ou mesmo ser inocente, sem experiência ou incompetente e não ser criticado. 


Para a mulher Perséfone, se casar com um homem desses pode ser fuga de uma mãe dominadora, podendo inclusive se apaixonar por alguém muito diferente do esperado pela mãe, que deseja para a filha um homem de status elevado, educado, ou rico. É como se iniciasse uma concorrência entre a mãe e o escolhido, já que a Perséfone não consegue vencer a mãe.


Para a Perséfone duas escolhas são possíveis: atender o amado e confrontar a mãe ou voltar-se para a mãe como a filhinha submissa. Caso ela siga o amado, a reconciliação com a mãe poderá ocorrer mais tarde, após ter ela própria alcançado sua independência emocional. 


Sexualmente são acordadas, como a Branca de Neve, pelo amado, e descobrem que eram garotas disfarçadas de mulheres, melhorando assim sua autoestima. 


Com relação ao casamento, por natureza, são tradicionalmente femininas, se submetem à opinião da pessoa mais forte, são mais receptivas do que ativas, não são competitivas ou atrevidas. Os homens as escolhem e não vice-versa. Isso pode fazer com que ela sexualmente se sinta deflorada e por ter uma personalidade que de tempos em tempos desce ao mundo de Hades (mundos inferiores) pode hoje acha-lo um heroi e amanhã acusa-lo de tratá-la como uma cativa, assim como a deusa Perséfone que foi raptada por Hades.



Luciana Sereniski

CRP 12/06912