Viver, e não sobreviver é habilidade daqueles que tem poder: poder no trabalho, poder em ganhar dinheiro, poder em manter relações saudáveis, poder em unir pessoas à seu favor e à favor das necessidades da humanidade. No grupo, invariavelmente, os mais poderosos são os flexíveis. Esses estão num estado mental sem rigidez e isso permite que o Self, a Centelha, como quiser chamar, se manifeste com todo seu conhecimento e potência. Essa manifestação é essencial no controle das emoções.

Mas para estar no Self, esse estado de consciência elevado, primeiro precisamos estar em estado constante de autodesenvolvimento, atentos às armadilhas da nossa mente, e arrumando, reorganizando e construindo a forma como queremos gerenciar nossas emoções. É escolher dar risada das nossas tolices, não levar a vida tão à sério, e não se importar tanto com nossa estupidez e a dos outros, pois a rigidez asfixia nossa capacidade de reciclar o lixo psíquico e de adquirirmos uma perspectiva diferente e positiva de uma questão ou pessoa. 

São poucas, é verdade, mas existem pessoas que sempre conseguem enxergar as circunstâncias de maneira positiva. Elas possuem a capacidade de se adaptar a qualquer situação, de maneira que possam sentir-se fortalecidas e capazes de enfrentá-la. Diante de uma situação, aparentemente negativa, elas conseguem adaptar seu modo de pensar, seu modo de sentir, sua percepção da situação e por consequência conseguem modificar positivamente seu comportamento. Primeiro passo: Será que isso que penso e sinto sobre ... é a única forma de ver, de lidar com essa questão? Abrir-se para a incerteza é caminho para certezas mais sustentáveis. 

Luciana Sereniski

CRP 12/06912