Autodesenvolvimento

Insegurança

19:38


A insegurança traz como características psicológicas os mais variados tipos de medo, como o de amar, o de mudança, o de cometer erros, o da solidão, o de se pronunciar e o de se desobrigar. O inseguro não confia no seu valor pessoal, desacredita suas habilidades e desconfia de sua possibilidade de enfrentar as ocorrências da vida, o que o impulsiona a uma fatal tendência de se apoiar nos outros.

Por não compreender bem seu poder interior, apega-se na feição do cônjuge, filhos, outros parentes e amigos, e assim acaba dependendo completamente dessas pessoas para viver. Em vez do amor é a insegurança a fonte principal que o une aos outros, por isso, controla e vigia em razão das dúvidas que tem sobre si mesmo.

O inseguro, por não saber que não pode controlar os atos e atitudes das outras pessoas, cria grandes dificuldades em seus relacionamentos, gerando, consequentemente maiores cobranças e barreiras entre eles.

A hesitação torna-o incapaz de se sentir bastante firme para agir. Nunca possui certeza suficiente e quer sempre mais se certificar das coisas. É excessivamente cauteloso e vigilante, está em constante sobreaviso e na desconfiança de tudo e de todos, por causa do medo das consequências futuras de suas ações do presente.

Os inseguros desenvolvem muitas vezes uma “devoção mórbida” em relação às causas e aos ideais, ou se associam a um parceiro forte e dinâmico para compensar sua necessidade de apoio, consideração e segurança. No primeiro caso, eles podem assumir diante do mundo a posição de “crentes exaltados”, querendo convencer todos de uma verdade que eles mesmos não acreditam; no segundo, buscam alguém que lhes corresponda ao modelo de seus pais, para que novamente venham a se nutrir da autoridade, decisão e firmeza que encontravam nos pais, quando crianças, mesmo que de forma negativa.

Muitos ainda buscam refúgio numa atividade intelectual e se colocam, por exemplo, na posição de autoridade literária, como estratégia emocional, afim de estimular em torno de si uma atmosfera de “bem informados” e portanto, grandiosos e seguros.

A natureza do sofrimento é de “angústias morais”, que torturam mais dolorosamente que os sofrimentos físicos. Angústias morais podem ser entendidas como a fragilidade em que se encontram as pessoas inseguras, a sensação de mal-estar que sentem, por acreditarem que estão constantemente sendo observadas e julgadas e também pela perpétua situação mental de vulnerabilidade diante do mundo.

Os inseguros não são assertivos, em outras palavras, não se expressam de modo direto, claro e honesto. Os inseguros não se defendem nos seus direitos pessoais, por medo e evitam encontros ou situações em que precisam expor suas crenças, sentimentos e ideias.

Na Bíblia já encontramos falas de Jesus Cristo (um dos símbolos do Self) com relação a este tema. Suas palavras, em Mateus 5:37 – “Seja porém o vosso falar: sim, se é sim; não, se é não.” Ainda hoje essas palavras ressoam convidando todos à verdade, ao comportamento assertivo, que os inseguros tem tanta dificuldade. Essas palavras de Jesus, revelam:

- Franqueza em dizer o que pensava,
- Segurança de olhar, ouvir e convidar qualquer um,
- Independência de exprimir seus sentimentos, com absoluta transparência,
- Liberdade de pedir o que quisesse,
- Coragem de correr riscos para concretizar tudo aquilo em que acreditava.


Essas alegrias, o inseguro não sente.

Necessitar de amor, desejar consideração ou procurar segurança são desejos naturais e válidos. Uma certa dependência emocional está presente em muitos relacionamentos incluindo os saudáveis; e efetivamente, juntos ou sozinhos, estamos sempre caminhando pelas estradas da evolução.

Para avançarmos pela vida de forma harmônica com as pessoas, devemos desenvolver a autoestima, a capacidade de admitir erros, a responsabilidade de assumir nossos atos, e acima de tudo, a aceitação incondicional dos outros.

A insegurança faz de nossos relacionamentos íntimos um misto de irreflexão e precipitação, levando-nos a um excesso de confiança e, ao mesmo tempo, fazendo-nos perder o senso de nossas fronteiras individuais. Quase sempre, fazemos um verdadeiro emaranhado de nossos objetivos, desejos e conflitos com os de outras pessoas: pais, filhos, irmãos, cônjuges. Quando essas nossas afeições mudam, seja porque estabeleceram um outra ligação íntima, seja porque simplesmente elegeram para si novos rumos existenciais, ficamos fatalmente desestabilizados e desesperados.

Carências ilimitadas nascem da insegurança, sufocando e afastando relacionamentos salutares. Muitas vezes, chegamos ao extremo de abdicar de nossos objetivos e vocações mais íntimas, colocando-nos em situações vexatórias, por termos deixado que nossa “porção fragilizada” falasse mais alto.

Inicialmente fazemos um esforço hercúleo para nos entregar nas mãos da pessoa eleita. Com o passar do tempo vamos ficando incomodados e desestimulados com esse relacionamento até que, finalmente, chegamos ao ápice do desgaste, ficando raivosos e ressentidos com a pessoa de quem dependemos. Isso é compreensível, porque não há ninguém que goste, conscientemente, de ceder seu poder pessoal ou de renunciar a seus direitos de liberdade a quem quer que seja.

A intensa motivação que invade os indivíduos para serem amados e queridos a qualquer preço nasce das dúvidas íntimas sobre si mesmos, pois são pessoas, que raramente podem realizar na vida sem se “pendurar” no que chamam de grande amor.

A insegurança transborda de tal modo que transforma a natural necessidade de amar em uma necessidade patológica de satisfação, somente alcançada através da posse do amor.

Parte do desenvolvimento da personalidade humana é construída na infância e a esta soma-se a bagagem do inconsciente coletivo. As bases de muitas indecisões diante da vida se devem à educação autoritária dada pelos pais, que escolhem sistematicamente pelos filhos, desde roupas, alimentos, esportes, brinquedos, férias, até amigos, profissão e afetos. Crianças crescem deixando pais, amigos e professores decidirem por elas sem levar em conta seus gostos e preferências. Essas crianças se tornarão mais tarde, homens e mulheres sem segurança, firmeza e coragem de tomar atitudes perante a vida.

O direito de decidir deve ser estimulado sempre desde a infância, pois se trata de apoio vital na formação de um sólido sentimento de determinação e firmeza, que refletirá no adulto de amanhã.

Constranger as pessoas a procederem em desacordo com o seu modo de pensar é torna-las hipócritas. A liberdade de consciência é um dos caracteres da verdadeira civilização e do progresso.

Essa hipocrisia não é propriamente intencional ou feita conscientemente, é quase sempre inconsciente. Não deixa porém de ser um modelo comportamental falso ou fingido da pessoa, que acaba se conduzindo de maneira diferente do seu jeito de ser e agir. O constrangimento que se faz à nossa liberdade de consciência prejudica a busca por nós mesmos, a nossa afirmação perante a vida, bem como nos dificulta encontrar a peculiar forma de amar.

Em razão disso tudo, indivíduos passam a usar máscaras de “bonzinho’, como meio de seduzir, conquistar ou conseguir disfarçar a enorme incerteza que carregam, mas, periodicamente mostram de modo claro sua insatisfação interior: explodem em raiva inesperada contra àqueles com quem convivem. As relações ficam sensivelmente limitadas, pois nunca se sabe quanto a sua “bondade extremada” vai suportar uma opinião contrária ou algo que lhes desagrade.

Essa estranhas bondades são peculiares das pessoas que não desenvolveram a confiança em suas ideias, intuições e vocações íntimas e nunca se afirmam em si mesmas. Não admitem sua insegurança e, por isso, a agressividade acaba quase sempre controlando suas reações. Vivem comportamentos irreais e simulados, tentando agradar a todos e fazendo da mentira uma necessidade para viver. Pagam, porém, um preço fisiológico, ou seja, a somatização de raivas e fragilidades que mantem fantasiadas em candura e amabilidade.

Um comportamento exagerado de um indivíduo geralmente significa o oposto do que ele demonstra e confessa.

Os inseguros vivem numa espécie de “heteronomia crônica”, quer dizer, não escolhem as leis que regem sua conduta. Distanciados cada vez mais de uma vida autônoma, submetem-se a princípios e a pessoas diferentes de seu modo de pensar.

Usar a nossa própria intimidade para nos guiar, lançar mão de nossas sensações, emoções e sentimentos é a chave que abrirá a porta onde está escondida a nossa própria segurança.


Luciana Sereniski
CRP 12/06912

Autodesenvolvimento

Estresse no Trabalho

20:37


O estresse não é propriamente uma doença e sim, um estado do organismo quando submetido ao esforço e à tensão. Numa situação estressante, o corpo sofre reações químicas normais que preparam o organismo para enfrentar a situação. O prejuízo entretanto acontece, quando as situações estressantes são contínuas e o organismo começa a sofrer com as constantes reações químicas que se sucedem, sem que haja tempo para a eliminação dessas substâncias e sem o tempo necessário para o descanso e recuperação física e emocional. Muitas vezes só é percebido pela pessoa quando ele já levou à alguma doença, tanto psicológica: síndrome do pânico, ansiedade generalizada, depressão profunda, entre outras; quanto manifestações físicas: úlcera, infarto, câncer.

Os motivos que dão origem ao estresse variam de acordo com a personalidade da pessoa, de acordo como ela reage às situações, pois, um acontecimento pode irritar muito uma pessoa tirando-a do controle enquanto outra diante do mesmo acontecimento pode permanecer controlada.


Causas do Estresse, embora as causas reais sejam ainda mais profundas:

- baixa resistência a frustração, são pessoas que se aborrecem facilmente,
- ter o foco na competição e não no resultado,
- falta de tempo para si, devido a falta de organização no que diz respeito a sua vida e seu tempo,
- ansiedade constante, a pessoa tem um comportamento de aflição, sempre com a sensação de perigo: perder o emprego, perder o cargo, não ser reconhecido, não ganhar o que acredita merecer,
- baixa autoestima, pessoas que não acreditam em si e no seu trabalho,
- ameaças constantes, pessoas que se sentem intimidadas e se afastam,

Dá para perceber que as causas podem ser externas ou internas. Quanto as externas nem sempre é possível ter o controle e conseguir alterá-las, já as internas são os valores, as crenças, os padrões de comportamento, as expectativas irreais. Mas é a soma das duas que desencadeia o estresse.


Sintomas do Estresse e Transformações Químicas no Corpo

Algumas pessoas manifestam poucos sintomas, outras mais, depende da estrutura psíquica de cada uma. Uma série de transformações químicas que provocam consequências profundas na saúde podem ocorrer devido ao estresse, dentre elas:

- Sinais de cansaço,
- Tristeza,
- Úlcera,
- Medo,
- Irritação,
- Diarreia,
- Dor na coluna,
- Melancolia,
- Bruxismo(ranger os dentes)
- Hipertensão
- Pigarro
- Aceleração dos batimentos cardíacos,
- Angústia,
- Esgotamento,
- Perda de memória,
- Dor de cabeça,
- Roer unha,
- Mau humor,
- Pânico,
- Constantes crises de tensão,
- Diminuição da produtividade,
- Isolamento,
- Colite – inflamação do cólon – parte do intestino grosso,
- Sudorese intensa,
- Incapacidade do domínio das emoções.

O sistema nervoso é responsável pelas transformações químicas que ocorrem no organismo, “reconhecendo” a qualidade de cada mensagem captada e enviada até ele por terminações nervosas.

Por meio da sensibilidade do corpo, os centros nervosos são informados sobre as alterações que ocorrem no meio externo e interno. Essas alterações sensitivas atingem a glândula supra-renal, onde há produção da adrenalina.


Como tudo isso acontece?

O córtex, camada externa do cérebro, tem a função importante de intervir na estrutura mais complexa do composto, nas sensibilidades que se passam externamente, na capacidade motora, no raciocínio, etc. Ele conduz as mensagens ao chamado sistema límbico que permite ao indivíduo adquirir compostos mais adaptados à sobrevivência da espécie.

O hipotálamo, feixe de células nervosas, tem como função não só integrar o sistema endócrino ao sistema nervoso autônomo, respondendo pelo estado de humor e regulação hormonal. Também é responsável pela manifestação das emoções e sentimentos.

Essas mudanças mostram-nos o processo de todo envolvimento psíquico e orgânico ocorrido no corpo.

CÉREBRO: O cérebro produz uma família de substâncias conhecidas como opiáceos, responsável pela sensação de bem-estar, e serotonina, que faz o corpo relaxar. Submetido ao estresse, o cérebro diminui a produção das duas. Com isso, a pessoa torna-se irritável e, às vezes, insone.

MAXILARES: A pessoa estressada costuma ranger os dentes, o que pode desgastá-los e deslocar a mandíbula a ponto de pressionar os nervos da face. Isso produz zunidos nos ouvidos e até tontura.

GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS: Fabricam adrenalina, que mantém o corpo alerta, e cortisol, que energiza os músculos.
Em excesso o cortisol reduz a resistência às infecções. Pode causar morte de neurônios, envelhecimento cerebral e perda de memória.

CORAÇÃO: A noradrenalina, produzida nas suprarrenais, acelera os batimentos cardíacos, provoca uma alta de pressão arterial e, quando produzida durante longos períodos, sobrecarrega o músculo cardíaco.

PULMÕES: A tensão acelera a respiração. Para quem sofre de asma, pode desencadear crises.

PELE: Sob estresse, os vasos sanguíneos periféricos - mais próximos da pele - contraem-se e são menos irrigados. Se o estresse é constante, o envelhecimento é mais rápido.

ESTÔMAGO: O cérebro ordena ao estômago que produza os ácidos do suco gástrico. O excesso de acidez, unido à queda de resistência a infecções, pode provocar úlceras e gastrite.

MÃOS: Um dos maiores indicadores de tensão é suar frio nas mãos e nos pés.

ÓRGÃOS SEXUAIS: Nas mulheres, o estresse diminui os níveis de progesterona, podendo causar queda da libido e distúrbios que causam cólicas horríveis no período menstrual. Nos homens, os efeitos do estresse podem prejudicar o desempenho sexual.

ARTICULAÇÕES: Situações de estresse podem desencadear crises em pessoas que sofrem de artrite e reumatismo. O mecanismo que as causa, porém, ainda não está totalmente esclarecido.


Fatores que levam o indivíduo ao Estresse no Trabalho

- Instabilidade no trabalho,
- Problemas financeiros,
- Carga excessiva no trabalho,
- Pressões psicológicas,
- Conflitos diários no trabalho,
- Falta de controle das situações,
- Pressões no trabalho,
- Incompreensão dos líderes,
- Ambiente desfavorável ao indivíduo,
- Função não adequada ao indivíduo,
- Agilidade das informações,
- Mercado competitivo,
- Correria do dia a dia,
- Não saber o que está buscando,
- Busca incessante por poder aquisitivo, consumismo.


Consequências do Estresse no Trabalho

- Há muitas vezes a busca por soluções para os problemas por meio de drogas, álcool, fumo, medicamentos sem prescrição médica,
- Pode-se gerar uma relação conflituosa na empresa afetando seu emocional, declinando sua produtividade,
- Relacionamentos com a família fica prejudicada,

É necessário que o indivíduo saiba o que o está estressando para exercer controle sobre seu estado de tensão, buscar ajuda de um médico ou psicólogo, dependendo do caso, os dois. Precisa afastar-se do que o atormenta ou conseguir ter controle da situação. Muitas vezes é o próprio organismo que cria o estresse para se defender das intensas solicitações da vida moderna.


Como lidar com o Estresse

- Reconheça seus limites,
- Converse com alguém sobre seus problemas,
- Procure praticar atividades físicas,
- Repouse o suficiente,
- Alimente-se saudavelmente,
- Reserve tempo para se distrair,
- Envolva-se com pessoas, participando de atividades boas e produtivas,
- Organize suas atividades, fazendo uma de cada vez,
- Tente cooperação, ao invés de confrontação,
- Chorar pode ser uma forma saudável de aliviar a ansiedade,
- Crie um ambiente calmo, leia bons livros, ouça música agradável,
- Evite a automedicação ou escapismo,
- Aprenda a fazer relaxamento,
- Defina metas realistas,
- Faça algo pelos outros,
- Busque um profissional, quando não conseguir lidar com a situação sozinho.

O que as Empresas podem fazer para evitar o Estresse ou ajudar seus Colaboradores a lidar com ele.

É importante a empresa dar atenção ao tema, conscientizando seu pessoal através de palestras, reuniões, indicação de livros. É necessário ter conhecimento do problema para lidar com ele.

- É necessário haver conscientização do problema ao perceber que há uma atmosfera de tensão e descontentamento dentro da empresa,

- Analisar os dados coletados, discutindo-se os resultados com todos os colaboradores,

- Escolher programas para solucionar o problema:


1 – Seleção de Pessoal: é uma forma de evitar futuros problemas. Deve-se saber se o perfil do candidato se encaixa com o cargo.

2 – Desenvolvimento Pessoal: visa desenvolver ou complementar as aptidões de um colaborador de carreira.

3 – Serviços de Aconselhamento: para incutir no colaborador a importância de mudar hábitos, utilizando-se de cursos, campanhas e conselhos.

4 – Treino para o estresse: conscientizar os colaboradores sobre o que é o estresse.

5 – Aconselhamento para Aposentadoria/Demissão: pode ser feito individualmente ou em grupo.

6 – Técnicas de Relaxamento: ensina o indivíduo a ter autocontrole.

7 – Exercícios físicos: auxilia a queimar adrenalina acumulada no organismo.

O estresse pode ser um fator positivo, pois um pouco de ansiedade estimula a pessoa a vencer obstáculos do cotidiano, porém, quando há muita pressão no dia a dia, ao invés de estímulo o estresse provoca uma queda de produção no trabalho.

Cada um tem seu limite para o estresse, portanto deve-se tentar evitar as situações que desencadeiam um nível alto de estresse.

Luciana Sereniski
CRP 12/06912

Estudos Junguianos

Ego e Self

16:26

manifesting from your higher self or ego

Para Jung (1986), o Ego ou Eu é o centro da consciência, cabendo-lhe a tarefa de se relacionar com todos os outros conteúdos conscientes. É uma instância que responde a necessidades do Self, que lhe é superior.

O Self ou Si-mesmo é o centro ordenador, unificador e totalizador da psique total (consciente e inconsciente). Ele engloba o Eu ou Ego. É representado pela Mandala, por Jesus Cristo, pela imagem de Deus. É o Deus que habita em nós, mas também o Diabo, visto que é o todo, carregando em si a luz e as trevas. 

O Si-mesmo é o todo psíquico. É o arquétipo central do inconsciente coletivo. Atrai para si os outros arquétipos para harmonizá-los na vida consciente e assim conferindo à personalidade um sentido de firmeza, de coesão, de unidade.

É um desejo do ser humano conhecer a si mesmo plenamente e atingir um estado de autorrealização, entretanto, tal empreendimento é praticamente impossível. Chegar-se-á até onde for possível, pois tal tarefa dependeria da conscientização de tudo e de como o Ego se ajusta às mensagens do Self, e, embora possam Ego e Self estar funcionando bem harmoniosamente, conscientizar-se de tudo poderia ser, analogicamente falando, conhecer a Deus!

Portanto, o Self ou Si-mesmo serve como um orientador no caminho do autoconhecimento. Ele expressar-se-á, principalmente, nos sonhos, guiando o indivíduo através do mundo inconsciente para trazer à consciência aspectos relevantes para o seu desenvolvimento e crescimento pessoal, levando-o à autorrealização na medida de suas próprias possibilidades interiores.

O Self também possui sua sombra, que nada tem a ver com o Arquétipo da Sombra. Tem-se, então, o lado "negativo" do Self. Deve-se ter em mente de que todos os arquétipos apresentam os dois pólos: positivo e negativo. A Sombra do Self nada mais é do que o arquétipo do Mal, um arquétipo maior, mais divino que o "arquétipo tido como do mal" no contexto humano — a Sombra.

"Por isso diz Jung: "Reside na esfera das possibilidades reconhecer o mal relativo de sua natureza, ao passo que olhar nos olhos do mal é uma experiência tão rara quanto comovente". A alusão de Jung refere-se ao aspecto arquetípico do Mal, ao lado escuro da imagem de Deus ou do Self, cuja insondabilidade ultrapassa bastante a maldade da sombra humana." (von FRANZ, 1992. p.132).

"Inicialmente, o ego está fundido com o self, porém, depois ele se diferencia. Jung descreve uma interdependência dos dois: o self possui uma visão mais holística e é, portanto, supremo, mas a função do ego é confrontar ou satisfazer às exigências dessa supremacia. O confronto entre o ego e o self foi identificado por Jung como característico da segunda metade da vida."(SAMUELS, et elli, 1988, p. 65).

O Ego se compõe das percepções conscientes, dos sentimentos, dos pensamentos, das lembranças, enfim, de todas as experiências conscientes da vida humana que ele filtrou e escolheu, visto que seria impossível registrar-se todas e quaisquer experiências vividas pelo indivíduo no consciente. Portanto, o Ego seleciona, e parte do material rejeitado irá se alojar no lado sombrio da personalidade, parte será agregada à consciência e outra parte será desconsiderada. Esta seleção se dá de acordo com a função dominante.

Segundo Jung, são quatro as funções psíquicas, a saber, sensação (diz que algo existe), pensamento (revela o que é esse algo), sentimento (mostra o seu valor), intuição (indica suas possibilidades) e cada indivíduo terá uma delas predominante, isto é, será de um desses modos que o indivíduo fará a maior parte das apreensões das experiências vividas.

Cabe ao Ego reconhecer e integrar a Sombra, e isto se dará na medida em que ele vai elevando seu grau de consciência dos conteúdos reprimidos e rejeitados que se apresentam, principalmente, através do mecanismo de projeção.

Somente um Ego forte, coeso e bem estruturado pode se defrontar com as figuras do inconsciente.

Cabe ressaltar que integrar a Sombra não é atuá-la. Pelo contrário! É justamente quando integrada que se minimiza sua atuação.


Equilíbrio Emocional

Alimentos indicados para Transtorno Afetivo Bipolar

16:00


"Estudos indicam que indivíduos que sofrem de Distúrbio Afetivo Bipolar apresentam algumas deficiências nutricionais como a anemia e deficiência de vitaminas do complexo B"

O Transtorno Bipolar é uma doença psiquiátrica que acompanha a história da humanidade. Existem relatos na Bíblia e em documentos do período da Grécia e Roma antiga que descrevem pessoas e personagens que sofriam de melancolia e que alternavam seu humor, hora sentindo-se imbatíveis e em outros momentos se sentindo incapazes de realizar qualquer atividade.

Essa doença é uma condição psiquiátrica considerada relativamente frequente atingindo em média 3 a 4% da população mundial, sendo que estudos indicam podendo atingir 7 a 8%, embora, ainda a cada quatro(4) pessoas, apenas uma é diagnosticada e está recebendo tratamento adequado. Não existe uma diferença entre os sexos, etnia e classe social. O início desse transtorno geralmente se dá em torno dos 20 a 30 anos de idade, mas pode começar mesmo após os 70 anos, e outras pesquisas tem demonstrado que cada vez mais crianças e adolescentes vem apresentando os sintomas da bipolaridade.

A causa da doença é desconhecida, mas ela tem forte associação com fatores genéticos e anormalidade no sistema neurotransmissor. Estudos indicam que pessoas que têm um parente de primeiro grau com distúrbio bipolar demonstram um risco maior de 8 a 15% em relação à população em geral. Aproximadamente em 80 a 90% dos casos os pacientes apresentam algum parente na família com transtorno bipolar.

Os primeiros sintomas geralmente são desencadeados por situações como traumas, incidentes ou acontecimentos fortes que podem gerar estresse emocional como mudança, troca de emprego, fim de casamento, morte de pessoa querida.

Os sintomas iniciais surgem gradualmente ou de forma repentina. Eles são variados, sendo que a mudança brusca de humor é o mais marcante, iniciando tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca.

Na fase maníaca o indivíduo apresenta grande euforia, ele se sente bem e autoconfiante. Os sinais e sintomas que comumente marcam esse período são: o aumento de energia na produtividade sem a necessidade de descanso; insônia; falta de concentração; aumento da atividade sexual, levando muitos a promiscuidade, sedução excessiva e a busca por variados parceiros sexuais; compulsão para gastar dinheiro e correr grandes riscos físicos, financeiros, sem se importar com possíveis perdas. Nesta fase ele ri da própria desgraça. Tendência ao consumo abusivo de drogas, particularmente cocaína, álcool, e medicamentos para dormir.

Os pensamentos tornam-se extremamente rápidos e às vezes não realísticos sobre habilidades e poder, se achando especiais, que possuem poderes telepáticos, com capacidades únicas. O comportamento pode ser agressivo, arredio ou provocador e durar um longo período.

Na fase de depressão o indivíduo tem sentimentos de tristeza; pessimismo; sensação de vazio, culpa pela falta de esperança e autoconfiança, ansiedade e irritabilidade. Ele pode perder o interesse por atividades ou prazeres de que gostava, incluindo sexo.

Ocorre uma diminuição de energia, sentimentos de fatiga; dificuldade de concentração e sono excessivo. Os sintomas físicos frequentemente relatado por pacientes são: dor crônica ou outro sintoma persistente não causado por doenças físicas ou acidentes e ganho ou perda de peso devido à mudança de apetite.

Entre as duas fases pode existir um período de normalidade.

Existem dois tipos de transtorno afetivo bipolar o I e o II.

O tipo I é a forma clássica em que o paciente apresenta os episódios de mania alternados com os depressivos.

O tipo II caracteriza-se por episódios de mania leve - hipomania (Distúrbio do humor que se assemelha à mania, mas que se manifesta de forma menos intensa), associada à depressão.

Em algumas pessoas, os sintomas de mania e depressão podem ocorrer em conjunto e são chamados de estado bipolar misto. Sintomas desse estado geralmente incluem agitação, problemas para dormir, mudanças no apetite, até psicoses e pensamentos suicidas.

Os sintomas psicóticos podem estar presentes em qualquer forma de distúrbio bipolar afetivo. A forma irregular dos sintomas pode confundir dificultando o diagnóstico e o acesso ao tratamento adequado.

Para realizar o diagnóstico com segurança é necessário que o profissional seja altamente qualificado, pois o diagnóstico é através de avaliação clínica baseada nos sintomas, curso da doença e histórico familiar.

O tratamento medicamentoso é indispensável sendo o lítio a medicação de primeira escolha feita pelos médicos, e frequentemente torna-se necessário acrescentar também as drogas anticonvulsivantes. O tratamento deve ser permanente, uma vez, que essas medicações inibem ou reduzem a frequência das recaídas.

O tratamento psiquiátrico é de longa duração e a psicoterapia também é primordial, já que a função do medicamento é estabilizar o humor, mas nenhum medicamento traz crescimento pessoal, reorganização/reestruturação mental, e formas de lidar com suas emoções. Essa é uma das funções que somente a psicoterapia pode proporcionar e é fundamental no tratamento.

Pesquisas indicam que o uso de alguns suplementos nutricionais pode auxiliar no tratamento do transtorno bipolar. Os suplementos mais indicados são os de vitamina C, aminoácido taurino e Omega-3. Deve ser lembrado que os suplementos só devem ser consumidos sob orientação médica ou de um nutricionista, uma vez que as doses indicadas são muito elevadas.

Estudos indicam que indivíduos que sofrem de distúrbio bipolar apresentam algumas deficiências nutricionais como a anemia e deficiência de vitaminas do complexo B.

Para evitar a anemia é importante o consumo de alimentos de origem animal, eles são as melhores fontes de ferro. Apenas uma vez por semana consuma um bife de fígado de 100 gramas. Caso o sabor não agrade uma dica pode ser a de adicionar fígado de galinha no feijão. Ele também é rico em ferro tem sabor mais suave, e quando cozido junto com o feijão seu sabor desaparece.

As vitaminas do complexo B estão presentes em todos os alimentos. Uma dieta equilibrada contendo todos os grupos de alimentos fornece a quantidade adequada dessas vitaminas.

Como em todas as doenças psiquiátricas, o tratamento do transtorno bipolar é fundamental para se manter a qualidade de vida do indivíduo impedindo que ele se isole do mundo em que vive. Essa doença se não tratada pode prejudicar a relação do paciente com as pessoas de seu convívio e em casos mais graves impedir que o mesmo realize suas atividades diárias básicas tais como trabalhar e estudar, às vezes até sair da cama ou tomar um banho.

Luciana Sereniski
CRP12/06912

Autodesenvolvimento

Ciúmes e baixa Autoestima

02:02


A principal característica da pessoa que desenvolve o ciúme é a baixa autoestima, pois existe uma relação direta entre a insegurança e a capacidade de enxergar e se apropriar de suas qualidades e se garantir no relacionamento, sabendo que tem o que oferecer e que pode se sentir satisfeita nesta relação. Para uma maior compreensão da problemática gostaria de apresentar algumas definições à respeito da autoestima.

Conforme Amorim (2003), a autoestima é entendida como o sentimento que a pessoa tem em relação a si mesma, podendo variar de intensidade (baixa autoestima, ou elevada autoestima ) e para que alguém se sinta feliz, muitos fatores podem ser considerados como pilares. Uma certa unanimidade deve haver em temas como saúde, realização profissional, experiências afetivas prazerosas e positivas. E uma das condições para se alcançar o sentimento, de satisfação consigo mesmo e com a vida em geral é a autoestima.

Conforme Dorsch (apud, Capitão,2003), o rebaixamento da autoestima se expressa por sentimentos de desvalia, de vergonha, de inadequação e por constante sensação de inferioridade.

Para Vanim (2003), as qualidades como a confiança em seu próprio potencial mental, habilidade de pensar agir, lidar com os desafios da vida e a consciência do seu valor, dignidade e o direito de ser bem sucedido é o conceito de autoestima. A expressão no rosto, o jeito de se mover, de falar, andar, demostrar seu prazer de existir descreve a fisiologia da autoestima.

Já segundo Braga (2003), a autoestima é formada pela autoimagem (imagem que cada pessoa tem de si mesma), somada ao autoconceito (quem e o que achamos que somos, que é desenvolvido a partir de estímulos e informações que recebe do seu ciclo social. Conceitos enaltecedores ou pejorativos são atribuídos aos indivíduos pela sociedade e dependendo dos papéis que executam estes valores refletem de maneira muito significativa.

Branden (2002), descreve que a baixa autoestima correlaciona-se com a irracionalidade, rigidez, cegueira diante da realidade, conformismo ou rebeldia imprópria, medo do novo e não familiar, postura defensiva, comportamento por demais submisso ou supercontrolado. A baixa autoestima busca a segurança do que é conhecido e pouco exigente. A autoestima saudável (elevada autoestima, ainda segundo o autor correlaciona-se com racionalismo, intuição, realismo, independência, criatividade, flexibilidade, habilidade para lidar com mudanças. Quanto mais sólida for nossa autoestima, mais rápido conseguiremos nos erguer depois de um tombo e mais preparado estaremos para lidar com os problemas que surgem em nossa vida pessoal e profissional).

De acordo com Amorim (2003, Apud Branden, 1982), afirma que o cerne do julgamento que fazemos sobre nós mesmos é a autoestima e que nenhum outro juízo é mais importante do que a autoavaliação, e muito do nosso êxito ou fracasso dependerá, diretamente, da nossa autoestima, pois a autoestima tem uma dimensão de sentir-se merecedor e também de ser competente. Ter a autoestima elevada é sentir-se merecedor da felicidade, acolher com suavidade as adversidades da vida e receber críticas com atitude reflexiva, ou seja, a autoestima é o sistema imune da consciência.

Para Cunha (2003), autoestima é como a pessoa se sente em relação a si mesma, é um sentimento de amor próprio e respeito pela sua pessoa. A autoestima é a mola que nos impulsiona para o êxito ou para o fracasso, toda pessoa tem necessidades psicológicas de se sentir amada e valorizada e o bem-estar emocional não depende somente do ser amada, mas do sentir-se amada.

Segundo Harter (1990, apud, Bee 1997), o indivíduo lá pelo final da adolescência, entre os 19 ou 20 anos possui uma ideia bastante mais positiva de sua "autovalia" global do que possuía aos 8 ou 11 anos. No início da adolescência, uma breve queda na autoestima, parece estar associada não tanto à idade, mas à mudança de escola (ou dos graus numa mesma escola) ao mesmo tempo em que se dão as variações da puberdade. Um estudo recente, realizado por Harter, mostra que o conceito de si passa a ser diferenciado cada vez mais na adolescência, na medida em que o jovem começa a ver a si mesmo de modo diferenciado em cada um dentre vários papéis: como estudante, com os amigos, com os pais, e em relações amorosas.

Conforme Branden (1982), a autoestima tem dois aspectos psicológicos inter-relacionados como fenômeno psicológico: uma sensação de eficiência pessoal e uma sensação de valor pessoal. A soma integrada de autoconfiança e autorrespeito, é a experiência de que somos adequados para a vida e para suas exigências.

Após uma auto avaliação, partindo dessas definições, para saber como anda seu grau de autoestima, quero relacionar algumas atitudes que pode ajuda-la a aumentar sua autoestima, assim como melhorar sua relação afetiva, lidando de forma mais equilibrada com um possível ciúmes que possa estar passando do limite e trazendo insatisfação e insegurança para ambos.

- Admitir que não está conseguindo ter controle sobre suas emoções,
- Manter o diálogo sempre presente na relação,
- Ter a capacidade de se colocar no lugar do outro,
- Respeitar os sentimentos e as diferenças do outro,
- Ter a confiança como base de um relacionamento,
- Reconhecer e admitir as suas qualidades e perceber que se elas não fossem encantadoras, o outro não teria motivos para estar com você,
- Evite fazer filmes. Quem é ciumento tem a tendência de deturpar a realidade, ou seja, um pequeno gesto ou palavra é o suficiente para despertar os ciúmes mais loucos o que, por sua vez, desencadeia um verdadeiro “filme” na cabeça,
- Aprenda com o passado. Fazemos e reconhecemos os erros do passado para não voltar a cometê-los, nem no presente, nem no futuro,
- Segunda opinião. Procure um amigo(a) para desabafar as suas inseguranças e preocupações. É sempre bom ter a opinião de uma pessoa de fora, que seja confiável,
- Dê atenção à relação consigo mesma. Quem estiver obcecada em seguir cada passo e palavra do seu parceiro dificilmente terá tempo ou paciência para dedicar à relação consigo mesmo,
- Buscar ajuda, quando o ciúmes trouxer muito sofrimento e o relacionamento pouco prazer, geralmente uma ajuda profissional.

Luciana Sereniski
CRP 12/06912

Deusas e a Mulher

Perséfone/Coré, Prosérpina: Deusa da transformação profunda, jovem rainha do inferno, receptiva e filha da mãe.

19:06


AS CARACTERÍSTICAS NÃO SÃO NEGATIVAS OU POSITIVAS. TUDO DEPENDE DA PERSONALIDADE E DO CONTEXTO. 

Inferno: camadas mais profundas da psique (inconsciente pessoal), onde as memórias e sentimentos foram enterrados e as imagens, padrões, instintos e sentimentos, arquétipos são encontrados (inconsciente coletivo).

1 - Orientada para o relacionamento de filha.

2 - Tem necessidade de afiliação.

3 - Sua motivação é o relacionamento, mais que empreendimento, autonomia ou nova experiência.

4 - É atenciosa e receptiva com os outros, tem enorme prazer em ajudar o próximo.

5 - Tem percepção difusa, atenção generalizada.

6 - Tem uma fase de vítima, mas que se segue uma de transformação e restauração.

7 - É esbelta, bonita, associada com símbolos de fertilidade.

8 - Reina sobre os mortos, guia os vivos que visitam o mundo das trevas e pede para si o que deseja.

9 - Permite que a mulher pareça eternamente jovem.

10 - Bastante íntima da mãe, submissa filha da mamãe.

11 - Combinação de sexualidade e inocência (mulher criança, gatinha).

12 - É calma, reservada, complacente, não diz não diretamente, é educada para não desagradar.

13 - Aceita seu próprio destino.

14 - Guia do inferno, tem habilidade de movimentar-se de um lado para o outro, entre a realidade do mundo “real”, baseado no ego e o inconsciente ou realidade arquetípica da psique. Quando ativa a mulher medita entre os dois níveis e integra ambos na personalidade.

15 - Conhece o trajeto do inferno.

16 - Nem sempre com Perséfone a mulher está cativa (escravizada), pode conhecer intuitivamente e estar familiarizada com o reino do inferno.

17 - Ela é juventude e vitalidade e potencial para novo crescimento. Jovem de espírito.

18 - Consegue esperar para que os sentimentos se tornem claros.

19 - Paciência para esperar que a situação mude.

20 - É franca, flexível, maleável.

21 - Tem fase de imaturidade, que precisa ser aceita não como pecado, e segue uma de criatividade e atividade.

22 - Tem um “Q” de infantil em sua personalidade pedindo: “cuide da menininha”, e pode passar da meia idade.

23 - Como é flexível, se inclina conforme as circunstâncias e as personalidades fortes, como sopra o vento. Ela volta a ser ela quando as forças acabam, não sendo afetada, a menos que queira.

24 - Quando criança é extrovertida nos seus vestidos rosa rodados.

25 - É passiva, faz o que agrada aos outros.

26 - Se ela amadurecer como rainha do inferno, provavelmente ela vai entrar num campo criativo, psicológico ou espiritual, e trabalhar como: artesã, poeta, terapeuta, médium.

27 - Ela trabalha de forma pessoal, individual e muitas vezes não ortodoxo.

28 - Apesar da falta de direção e entusiasmo é a que tem as mais possíveis rotas para o desenvolvimento.

29 - Pode ter doenças psicóticas e elas servirem como metamorfose para romperem com as limitações e proibições que a constrangiam.

30 - Temporariamente psicótica pode ganhar acesso a uma extensão mais ampla de sentimento e a uma consciência mais profunda de si mesma, mas os psicóticos podem ficar cativos (presos, escravizados), no inferno.

31 - A mulher que emerge das trevas, de uma doença psicótica, pode ganhar um discernimento reflexivo que intui o significado simbólico dos acontecimentos.

32 - Algumas podem desenvolver qualidades extáticas e numinosas de sacerdotisas, e se tornam inebriadas pelo ritual e se sentem possuídas por um deus, como Espírito Santo, ou de deusas.

33 - Capacidade de percepção extrassensorial devido a sua receptividade generalizada e falta de enfoque, ela transcendendo e não temendo o desconhecido, fica à vontade no mundo das trevas e sabiamente conhece quando está numa encruzilhada e deve tentar uma rota mais segura.

34 - Sofre quando a ligação amorosa é rompida, com depressão.

35 - Tem sintomas de doenças psiquiátricas, com o rompimento.

36 - Seu enfoque de atenção é nos outros, não num objeto exterior ou estado interior.

37 - É motivada pela recompensa do relacionamento: aprovação, amor, atenção, e pela necessidade de ser dependente.

38 - Percepção difusa, é uma atenção generalizada, que percebe as mínimas alterações.

39 - Tem sonhos de ansiedade, de vítima.

40 - É a jovem que não sabe quem ela é, e é inconsciente de seus desejos e forças.

41 - A intimidade demasiada com a mãe a faz acreditar que mamãe sabe melhor.

42 - Fica querendo agradar a mãe sendo boa menina, mesmo quando adulta e até mesmo casada.

43 - Essa permissão para ser jovem para sempre também faz ela fazer tudo, como se nada fosse para valer: trabalho, casamento, educação. Tem atitude de uma eterna adolescente.

44 - Às vezes a mãe dela faz o tipo forte, mas é só para manter a dependência da filha ou porque ela precisa que a filha seja uma extensão de si mesma.

45 - Se pessoas significativas projetam uma imagem ou expectativa nela, ela se torna camaleão para provar que é.

46 - Tem falta de sentido de si mesma.

47 - Sua sexualidade é adormecida.

48 - Embora gostem que os homens gostem dela há falta de paixão e pode não ser orgásmica.

49 - Sente o que deve fazer internamente, mas não consegue explicar logicamente fora.

50 - Sendo de classe média ou alta, a educação pode ser um passatempo, ela não é um pré-requisito ocupacional.

51 - Ela luta para realizar as tarefas porque usualmente é distraída ou tem falta de confiança.

52 - Caracteristicamente faz diversas especializações acadêmicas.

53 - Pode permanecer estudante profissional.

54 - Tende a ter uma série de empregos ao invés de profissão ou carreira.

55 - Muda de emprego constantemente, ou pode ser despedida por falta ou por não cumprir prazos.

56 - Se saem melhor em empregos que não requerem iniciativa, persistência ou habilidade para supervisão.

57 - Se sente mal preparada.

58 - Deixa para realizar o trabalho na última hora.

59 - O trabalho não é importante, serve para passar o tempo e pagar suas vaidades.

60 - Acredita que tem todo o tempo do mundo para decidir e espera que alguma coisa venha e mude tudo.

61 - Pode viver na terra do nunca, deixando o barco correr.

62 - Ela precisa resistir à ideia de que o casamento é um rapto, e por isso foge dele, porque a deusa foi raptada para ir ao inferno, por Hades (deus dos mortos e do mundo inferior).

63 - Mentiras, desvios e manipulações são características potenciais dessa deusa.

64 - Sentindo-se incapacitada, dependentes dos outros mais poderosos, podem conseguir as coisas indiretamente adulando ou esperando o momento para agir. Podendo mentir para não enfrentar.

65 - Para estar desigual à sua mãe, ela pode se apaixonar por um homem bem diferente do sonho da mãe.

66 - Espera que o príncipe venha acordar sua sexualidade.

67 - Se submete a opinião da pessoa mais forte.

68 - É uma deusa mais receptiva do que ativa.

69 - Não é competitiva ou atrevida.

70 - Os homens a escolhem e não vice-versa, e a escola ou faculdade pode ser um local para arrumar um marido, normalmente casa cedo.

71 - Não se sente autêntica como mãe, pode pensar que sua mãe é a verdadeira e ela representa uma mãe.

72 - Pode não conseguir controlar meninos pequenos, quando mãe, por se mostrarem pequenos homens poderosos.

73 - Na meia idade embora o arquétipo permaneça eternamente jovem, a mulher que tem a deusa ativa envelhece, conforme perde sua beleza juvenil, e torna-se angustiada com cada ruga, surgem barreiras reais que a conscientizam que os sonhos de antes estão além do alcance e isso resulta uma depressão.

74 - Pode se identificar com a solteirona e negar a realidade fazendo plásticas, usando roupas jovens, cabelo e tentando ser atraente, piorando ano a ano. A depressão pode voltar a qualquer momento.

75 - Não se compromete com nada ou ninguém, porque escolher elimina outras possibilidades.

76 - Evita a raiva. Não quer que fiquem loucos com ela.

77 - Sente-se dependente da generosidade e boa vontade dos outros mais poderosos; pai, mãe, maridos, empregados, professores, patrões, e os vê como patrocinadores que precisam de cortejo.

78 - Narcisista: Se fixa tanto em si que perde sua capacidade de se relacionar com os outros. Seus pensamentos são dominados por suas próprias perguntas: Que impressão causo? Pareço inteligente?

79 - Gasta sua energia em maquiagem e roupas. Passa horas em frente ao espelho.

80 - As pessoas existem para ela, normalmente para lhe dar feedback, para abastecê-la de superfícies refletoras, nas quais vê a si mesma.

81 - É suscetível à depressão quando dominada e limitada por pessoas que a mantêm amarrada à ela.

82 - Por ser insegura, reprime sua raiva, e sustenta seus sentimentos negativos, tornando-se deprimida (a raiva é voltada para dentro, repressão torna-se depressão).

83 - Sentimentos de isolamento, inadequação e autocrítica contribuem para a depressão.

84 - A depressão dela não é dramática, com vontade de querer sumir. Ela se isola, não culpa ninguém, ela se culpa, se censura, se sente incapacitada.

85 - Depressiva, ela que já era insegura vai murchando.

86 - Algumas mulheres se retiram para um mundo sombrio de imagens interiores, contemplações e vida imaginária que só elas tem acesso. Pode ter ido para esta solidão para se afastar de uma mãe, pai, marido.

87 - Ela se retira sempre que o mundo real se pareça muito difícil ou exigente. Contudo esse santuário pode se tornar uma prisão e ser incapaz de voltar à realidade.

88 - Retirando-se da realidade, algumas vão entrando mansinho em psicose, cheias de imaginação simbólica e significado esotérico e deturpam a percepção de si mesma.

89 - Algumas se mantêm psicóticas quando a realidade é penosa.

90 - Quando abandonada ou desiludida leva muito tempo para recuperar-se.

91 - Ela é meiga, obediente, feminina, delicada e imaginosa.

92 - Deusa da fecundidade e da colheita.


(SEU MITO TAMBÉM SIGNIFICA A TRANSFORMAÇÃO DA ADOLESCENTE EM MULHER E A DESCOBERTA DE SEU PODER FEMININO. ELA SAI DESSA EXPERIÊNCIA MUDADA, COMO UMA MULHER QUE SABE O QUE QUER E QUE NÃO NECESSITA MAIS DE TUTELA DA MÃE, MESMO QUE A ACOMPANHE). 

Luciana Sereniski
CRP 12/06912

Estudos Junguianos

Arquétipos para Jung

22:04


O arquétipo é um conceito tipicamente neoplatônico, inspirado em Plotino. Segundo esta concepção, há um universo no qual tudo é permanente e imutável, povoado por ideias originais. Desta forma, no mundo das percepções sensíveis, tudo é mera reprodução do que existe na esfera superior. 

Através da influência exercida por este pensamento, a expressão arquétipo alcançou o Cristianismo filosófico, e logo foi adotado por Agostinho. Na psicologia analítica, criada por Carl Gustav Jung este conceito se refere as imagens primitivas inseridas no inconsciente coletivo desde os primórdios do ser humano. São moldes inerentes ao ser desde o princípio da existência, os quais têm a função de atuar como fonte primordial para o amadurecimento da mente. Esta concepção foi inspirada exatamente no mundo das ideias de Platão, que nada mais é do que a matriz de tudo que há no que consideramos a nossa realidade. 

Segundo Jung, os arquétipos nascem da incessante renovação das vivências experimentadas ao longo de várias gerações. Este aprendizado é necessário para que o Homem caminhe rumo à sua individuação, ou seja, na direção de sua mais perfeita lapidação, para que um dia possa se unir novamente ao seu Self. Assim, esta incessante aquisição de conhecimento e de experiências, executada durante milhares de anos durante a jornada humana, é administrada pelos arquétipos, que para melhor estruturarem esta conquista geraram modelos responsáveis pelo trabalho psíquico.

Os arquétipos estão, portanto, nos bastidores de todos os nossos pensamentos, sentimentos, emoções, intuições, sensações e atitudes. Normalmente eles se expressam através dos símbolos, pois constituem sua composição estrutural oculta aos olhos humanos. Alguns destes arquétipos conquistaram tamanha independência que se destacaram do âmbito da consciência individual do ‘eu’- a persona; a anima ou o aspecto feminino do homem; o animus ou o lado masculino da mulher; e a sombra.

Os símbolos arquetípicos são encontrados nos mitos originais, nas mais variadas religiões, em lendas que já fazem parte da bagagem cultural coletiva, os quais marcam definitivamente a consciência e particularmente a esfera do inconsciente humano. Alguns arquétipos: a figura materna, a imagem do pai, a criança, o herói, o divino, entre outros. Eles constituem, para a psicologia junguiana, manifestações imateriais que modelam os eventos psíquicos. 

Os arquétipos são gerados no contato do Homem com o mundo concreto, não existem anteriormente. O único que se pode enquadrar na categoria a priori é a atração imanente do ser humano para a esfera divina, ou seja, a Humanidade está sempre se preparando para o contato com Deus, primeiro arquétipo constituído na mente humana. O Inconsciente Coletivo é justamente composto pelos arquétipos, temas presentes na organização psíquica de cada ser.

Equilíbrio Emocional

Relaxamento para Ansiedade

12:00


É importante dizer que a capacidade de relaxar é uma capacidade como qualquer outra, como praticar um esporte, dirigir um carro. Isto implica dizer que qualquer pessoa pode aprender de forma mais ou menos autônoma, bastando para isso aprender um conjunto de procedimentos e praticá-los com paciência e persistência.

Passarei dois tipos de relaxamento, onde um não exclui o outro, ao contrário, a união dos dois potencializa o resultado pretendido.

A – Respiração Diafragmática

A maioria das pessoas não respira de forma suficientemente profunda porque utiliza na respiração apenas a cavidade torácica. Uma forma de respirar utilizando toda a capacidade dos pulmões e permitindo receber cerca de 7 vezes mais oxigênio é a respiração diafragmática, também conhecida por respiração abdominal, que se caracteriza por fazer uma maior utilização do diafragma e da cavidade abdominal.

Na respiração diafragmática, quando a pessoa inspira, o diafragma desloca-se para baixo, ficando quase plano(diminuindo a pressão do ar nos pulmões e puxando o ar para dentro), e o abdômen desloca-se para fora. Quando a pessoa expira, o diafragma desloca-se para cima, ficando semelhante a um cone(aumentando a pressão do ar nos pulmões e empurrando o ar para fora e o abdômen desloca-se para dentro).

Ao aumentar a recepção do oxigênio a respiração diafragmática pode apresentar variados benefícios, ao nível físico e psíquico, e estimula a resposta de relaxamento, permitindo descer o nível de ansiedade.

Como deve ser feito:
Realize duas ou três vezes ao dia, 5, 6 min cada vez, em momentos onde não haja interrupções. A prática permitirá você adquirir esse tipo de respiração naturalmente no seu cotidiano ou eventualmente em momentos de ansiedade.

1 – Sente-se numa posição confortável. Mantenha as pernas afastadas com os pés relaxados e virados para fora. Respire pelo nariz e preste atenção à sua respiração,

2 – Dobre os braços e coloque os polegares sobre o local onde acaba sua caixa torácica, com o resto das mãos perpendicular ao corpo e viradas uma para outra,

3 – Sinta o movimento da sua barriga,

- Quando inspira a barriga vai para fora,

- Quando expira, a barriga vai para dentro,

4 – Simule o movimento do diafragma com as mãos:

- Quando inspira , coloque os dedos para baixo, direitos

- Quando expira, coloque os dedos para cima, em forma de cone,


5 – Sincronize os movimentos e faça a respiração diafragmática durante uns minutos.


B – Relaxamento Muscular Progressivo

O treino do relaxamento muscular progressivo equivale a aprender a contrair e descontrair vários grupos de músculos em todo o corpo, prestando atenção às sensações que acompanham a tensão e o relaxamento e aprendendo a contrastar as sensações associadas a estes dois estados.

O relaxamento muscular progressivo permite a pessoa reconhecer quando se encontra excessivamente tensa e instruir-se para relaxar, reduzindo desta forma, também o nível de ansiedade.


Como deve ser feito:

Realize duas vezes por dia, 15 a 20 min de cada vez. Ainda, que inicialmente este lhe possa parecer algo complexo e demorado. Você verificará que com a automatização resultante da prática e com a progressiva redução dos grupos musculares, a capacidade de produzir relaxamento de forma voluntária vai se tornar progressivamente mais simples. O objetivo final é conseguir fazer em qualquer local, momento da sua vida cotidiana, particularmente naqueles onde se sente tenso e ansioso(antes de um exame, numa fila de trânsito, etc...).

1 – Sente-se numa cadeira ou sofá e recoste-se o mais confortavelmente possível. Faça-o num local em que a intensidade da luz e do ruído sejam reduzidos e num período de tempo em que se encontre livre de interrupções e distrações. Use roupa confortável, retire óculos, lente de contato, tudo que puder atrapalhar. Feche os olhos e os mantenha fechados durante o treino.

2 – Comece por utilizar os seguintes músculos:
-mão e antebraço direito
-braço direito
-mão e antebraço esquerdo
-braço esquerdo
-testa e parte superior da face
-parte central da face
-parte inferior da face
-pescoço
-peito, ombros e parte superior das costas
-abdômen
-coxa direita
-barriga da perna direita
-pé direito
-coxa esquerda
-barriga da perna esquerda
-pé esquerdo

Para cada um dos 16 grupos musculares, produza tensão durante 10s e depois relaxe durante 40s. Interiorize e utilize as seguintes formas de produção de tensão e relaxamento.

- mão e antebraço direito: contrair os músculos, fechando fortemente o punho e mantendo o braço direito. Sinta a tensão na mão, nos nós dos dedos, nas articulações do punho e nos músculos do antebraço(10s). Relaxe. Repare no contraste entre a tensão e o relaxamento(20s).

- braço direito: contrair os músculos empurrando o cotovelo contra o braço da cadeira ou empurrando o cotovelo para baixo e para dentro contra o corpo. Sinta a tensão no braço(10s). Relaxe. Repare no contraste entre a tensão e o relaxamento(20s).

- mão e antebraço esquerdo: Realize da mesma forma já descrita.

- braço esquerdo: Realize da mesma forma já descrita.

- parte superior da face – testa: Contrair os músculos, levantando a sobrancelha o mais alto possível, franzindo a testa. Sinta a tensão na testa e no centro do couro cabeludo. Relaxe. Repare no contraste entre a tensão e o relaxamento(20s).

- parte central da face(parte superior das bochechas e nariz): contrair os músculos fechando fortemente os olhos e franzindo o nariz, levantando-o. Sinta a tensão ao redor dos olhos, no nariz e no alto das bochechas(10s). Relaxe. Repare no contraste entre a tensão e o relaxamento(20s).

- parte inferior da face(parte inferior das bochechas, boca e queixo): Contrair os músculos, fechando fortemente os dentes, e empurrando os cantos da boca para trás, como se quisesse sorrir exageradamente(10s).Sinta a tensão à volta dos maxilares e do queixo. Relaxe. Repare no contraste entre a tensão e o relaxamento(20s).

- pescoço: contrair os músculos empurrando fortemente o queixo para baixo, contra o peito, sem tocar neste, ou empurrando a cabeça para trás, contra a cadeira. Sinta a tensão no pescoço(10s). Relaxe. Repare no contraste entre a tensão e o relaxamento(20s).

- peito, ombros e parte superior das costas: contrair os músculos, inspirando profundamente, guardando o ar dentro dos pulmões, e empurrando os ombros e as omoplatas para trás(como se quisesse tocar um ombro no outro). Sinta a tensão no peito, ombros e costas(10s). Relaxe. Repare no contraste entre a tensão e o relaxamento(20s).

- abdômen: contrair os músculos, encolhendo fortemente o estômago(como que para evitar um soco). Sinta o estômago tenso e apertado(10s). Relaxe. Repare no contraste entre a tensão e o relaxamento(20s).

- coxa direita: contrair os músculos, encolhendo fortemente a nádega direita(como se estivesse evitando uma injeção), e contraindo os músculos da parte superior da perna. Sinta a tensão na nádega e na coxa(10s). Relaxe. Repare no contraste entre a tensão e o relaxamento(20s).

- parte inferior da perna direita: contrair os músculos, empurrando fortemente os dedos dos pés para cima, em direção a cabeça/na direção oposta a cabeça. Sinta a tensão na barriga da perna(10s). Relaxe. Repare no contraste entre a tensão e o relaxamento(20s).

- pé direito: contrair os músculos, voltando o pé para dentro e simultaneamente dobrando os dedos(sem fazer muita força). Sinta a tensão na palma do pé(10s). Relaxe. Repare no contraste entre a tensão e o relaxamento(20s).

- coxa esquerda,

- parte inferior da perna esquerda,

- pé esquerdo, realizar o mesmo procedimento já descrito para o lado direito.

REALIZE ESTE PROCEDIMENTO POR NO MÍNIMO 7 DIAS PARA INTERNALIZÁ-LO. Após você passará para os músculos- fase 2:

-mão e antebraço direito com braço direito

-mão e antebraço esquerdo com braço esquerdo

-testa e parte superior da face com parte central da face, mais parte inferior da face

-pescoço

-peito, ombros e parte superior das costas com abdômen

-coxa direita, mais barriga da perna, mais pé direito

-coxa esquerda, mais barriga da perna, mais pé esquerdo

Produza a tensão de 10s e agora relaxe 40s, utilizando as formas de tensão e relaxamento descritas,


REALIZE ESTE PROCEDIMENTO ATÉ SENTIR QUE ESTÁ INTERNALIZADO. Após você passará para os músculos- fase 3:

-mão, antebraço e braço direito e esquerdo simultaneamente

-testa e parte superior da face, com parte central da face, inferior da face e também pescoço

-peito, ombros e parte superior das costas com abdômen

-coxa, barriga da perna e pé, direito e esquerdo simultaneamente.

Produza a tensão durante 10s e depois relaxe durante 40s, utilizando as formas de tensão e relaxamento descritas.

Recomendações:

- Produza ¾ da tensão potencial, ou seja não produza toda a tensão que lhe é possível,

- É fundamental libertar a tensão imediatamente de forma rápida e total e não gradualmente,

- É importante certificar que cada músculo fique relaxado como os restantes,

- Após produzir tensão no músculo não volte a produzir tensão depois de relaxado, apenas o recomendável para o exercício,

- Procure não pensar em nada, apenas nas sensações que o exercício causa, e aproveite o relaxamento.

Luciana Sereniski
CRP 12/06912